Terapia Online | Psicóloga Suzily Silva em Ribeirão Preto

Você tem fome de quê?

Você tem fome de quê?

“A gente não quer só comer, a gente quer prazer pra aliviar a dor…”

Esse trecho da música do Titãs nos mostra algo que, em processos de emagrecimento, é muito comum: nós não comemos apenas para saciar a fome, comemos por outras questões, entre elas o uso da comida para aliviar as nossas emoções. É como se usássemos a comida como um remédio para fazer com que a gente se sinta melhor. Mas esse “remédio” não resolve nossos problemas e, dependendo do que buscamos, pode nos causar mais problemas.

Esse é um dos motivos que a psicologia se torna importante nesse processo, visto que comer é um comportamento que deveria ocorrer quando sinalização da fome biológica, mas ao termos esse comportamento a fim de lidar com emoções desagradáveis, precisamos aprender estratégias para lidar com as emoções em si!

Pare e pense: quantas vezes você já se viu estressado ou cansado e pensou em comer alguma coisa para se sentir melhor? E quanto tempo esse bem-estar durou?

Fique atento para você não correr o risco de extrapolar com essa atitude. Você pode ser mais assertivo nessas situações e trabalhar para de fato resolver o problema!

Comer é um comportamento diário, que aprendemos desde bebê. Mas poucas vezes avaliamos que temos estímulos que nos levam à esse comportamento.

Nesse caso, podemos pensar em:

Estímulos internos: estar se sentindo triste, cansado, ansioso, feliz, etc;

Estímulos externos: o cheio de uma comida, ver alguma comida apetitosa, etc;

Estímulos sociais: sair para rodízio, para festas ou confraternizações, etc;

O ato de comer é voluntário, a gente decide quando e o quê vai comer. Mas esses estímulos contribuem para essa tomada de decisão e estamos tão habituados à eles que não percebemos sua influência e agimos no automático, como se não fosse possível não comer diante dessas situações. Então, em um processo de emagrecimento é preciso identificar quais os estímulos que mais te tiram do seu plano alimentar?

Como basicamente tudo, precisamos sair do automático e avaliarmos como nossas escolhas estão gerando consequências que nem sempre são positivas pra gente e aumentar nosso repertório para lidar com elas. Da mesma forma que aprendemos, desde muito cedo, a usar a comida para outros tipos de fome que não a física, também podemos aprender outras formas de lidar com as emoções e outras situações.

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